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O mar de horrores


Infelizmente o mar de horrores se faz notório.


sábado, 18 de setembro de 2010

Era Você

Ontem eu lhe vi,
Lhe vi e não lhe vi
Ontem eu cai,
Cai e não cai em te olhar.
Foi rápido, mas vi
Seu jeito de se vestir
Por isso, lhe vi e não lhe vi.
Daquele lugar alto,
Por baixo eu me encontrava
Cai, pois a visão eu não esperava.


Escrito por: Vitor Luis de Oliveira Porto

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Instrumento de escritor

Quando pego-a
Mordo-a
Distorço-a
Penso então no que fazer
Olho-a
Declaro-a
Meu amor por você.
Por você ou pela outra personagem?
Pego-a
E faço-a sentir-se cansada
Desgasto-a
Jogo-a 
E então troco-a por uma outra.
A outra personagem?
Continua aqui guardada.



Escrito por: Vítor Luís de Oliveira Porto

Ideias dum só pensamento.

E se ele me vir?
D’outr’ora como choras
Como vou me sentir?
D’stórias pecaminosas.
Pobre homem que sou,
Disparo contra ao vento
Ideias dum só pensamento.
Enfatizo aqui, pessoas que não tenho,
Pai, oh, Pai.
Numa coisa de momento.


Escrito por: Vítor Luís de Oliveira Porto

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E foi isso que escrevi

Daí um dia morando cá, tento morrer por outro "LÁ", quando tivera a experiência de menino não mais conseguiu sair de cá... teve então o momento de viver em solidão, pois tudo virou mentira e desilusão, o mundo caiu sobre sua cabeça, querendo então, ressurgir tudo aquilo que já morrera há tempos.
Eis que vi lá o muro caído, porém em pé aos meus olhos num ato de reminiscência, tudo que morrera ali, vive cá dentro de mim, isso tudo, num ato de reminiscência.
Ressurreição subjetiva na motivação da própria vida, um dia como esse, amanhã será, na esperança de ter mais o que fazer. Olhe, vá, conheça as afrontas, debata, corra, isso é, se for necessário. Não tente, às vezes, bater no peito dizendo "eu sou o tal", sempre, antes de tudo pense nas facadas que lhe atingira o coração fazendo com que a dor seja, até mesmo hoje, insuportável. Estrague o grito do inimigo, não dê esse tempo a ele. Você sempre será vencido. Pois no mundo quem será o vencedor?

Escrito por: Vítor Luís de Oliveira Porto

segunda-feira, 28 de junho de 2010

É apenas sonhar?

Deitado no meu quarto penso coisas sobre nós.
Procuro encontrar respostas para tudo que não tem resposta!
Lembro-me de você, algo me dói.
Lembranças de uma simples mentira mal contada!
Quero achar respostas para isso.
Minha saudade é passageira, pensamentos tolos as devoram!
Quando estou perto de você, estou flutuando.
Mas quando estou longe, estou delirando!
Uma de muitas mentiras já dita,
Faz-me refletir em toda minha vida!
O que pensar, o que falar, o que sentir?
Dentro de mim, só um sonho a cumprir!
Viagem triste ao pensamento.
Longa e arrepiante, triste e melancólica!
Uns dizem uma coisa, outros dizem outras.
Quem está com a razão?
Quem manda é o coração, pensamento é destruição!
Jogamos para fora tudo, tudo, tudo!
Volta para dentro tudo, tudo, tudo!
Não temos mais o controle sobre nós.
Somos pessoas em função das outras!
A vida talvez seja algo mal descoberto.
Sonhamos, talvez realizamos e morreremos!
Será que é esse o sentido de estarmos vivos hoje?



Vítor Luís de oliveira porto

Dúvidas

O amor é complicado
O amor é indeciso
Hoje vejo meu estado
É você quem eu preciso?
O amor é lindo
O amor é um sentimento forte
Já não vivo mais sorrindo
Estou à beira da minha morte!
O que significa lindo?
Ainda não consegui descobrir,
Às vezes minto
Procurando prosseguir!
Minha vida é um mistério?
Ou uma declaração complicada?
Minha vida só carrega marcas,
De uma vida mal projetada!



Escrito por: Vítor Luís de Oliveira Porto

Desculpem-nos

Em um jardim com rosas brancas
Eu irei me perder,
Irei ficar confuso
Pois isso seria muito para mim!
Queria sair do plantio sem fertilidade
Plantar talvez não seja a solução
Plantei ao seu lado
E quando fomos colher, não era aquilo que estávamos esperando.
Em um jardim com rosas brancas
Elas murchariam ao me ver
Elas ficariam decepcionadas,
Ainda viverei longe das rosas!
Não sou digno de estar perto delas
Eu sou impuro
Rosas me perdoem, eu fracassei...
Talvez sozinho não errei
Então desculpem-nos
FRACASSAMOS!



ESCRITO POR: VÍTOR LUÍS DE OLIVEIRA PORTO






Amor Platônico

Ai da minha vida, tristeza,
O que vou fazer sem o sol?
Ai da minha vida, felicidade,
O que vou fazer apenas com a lua?
Entender-me às vezes não é fácil
Dor inexplicável de não ser feliz
Tudo dói, estar com você dói,
Mas não pense que sem você seria melhor!
Quero olhar as estrelas
Dizer a ela que estou mal
Talvez viajarei para outro planeta,
Será você minha viagem?
Melancolicamente te admiro
Sofrer, talvez não seja essa a palavra,
Eu quero apenas viver
Desprezar o que me faz mal!
Amar é sofrer
Viver é morrer
Ter é não te ter
O problema está em mim mesmo!



Escrito por: Vítor Luís de Oliveira Porto

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Reflexo da Realidade

Hoje de manhã, olhando para o espelho,

Refletia uma perdição, refletia-me.

Perfeitamente distinta, ou talvez,

Perfeitamente maldita.

Constitui-se de tristeza, dor e rancor,

Constitui-se entre você e muitas outras coisas.

Mas quem escolheu isso, fui eu mesmo,

Sozinho tenho medo de ficar,

Mas quando estou com alguém,

Tenho medo de sofrer.

Às vezes chego a pensar,

Acaba tudo por aqui,

Na mesma hora penso,

Muitas coisas estão por vir,

É assim que vivo,

ACOSTUMADO!!!ESCRITO POR: VÍTOR LUÍS DE OLIVEIRA PORTO

quarta-feira, 17 de março de 2010

E assim a vida passa.

Vejo a vida passar,

Sem graça e esperançosa.

Pessoas nas ruas a andarem

Sorrindo e vaidosas.

Queria eu estar ali

Fingindo também.

Quando morrem aqui,

Será que partem pro além?
Bebo mais um gole,

Acendo até um cigarro,

Olho os que morrem

E penso o quão grande é meu passado.
Numa mesa noturna

É que meus pensamentos surgem,

Então eu bebo mais um gole

E fumo um outro cigarro.

Tudo isso parece não resolver.

Escrito Por: Vítor Luís de Oliveira Porto